16 de março de 2011

Nós

Estava ela numa tarde de inverno com as amigas a ver umas coisas numa loja, ele no lado de fora da loja com os amigos, ela sorria e falava com as amigas enquanto trocava mensagens com ele; ele ria-se com os amigos cá fora enquanto trocava mensagens com ela. Nem ele nem ela tinham reparado que estava tão perto um do outro, mas quando ela estava preste a sair da loja e olhou pelo vidro da montra viu-o, e ao mesmo tempo que ela olhou para ele, ele olhou para ela, para ela o mundo parou numa fracção de segundos, ela não sabia que dizer não sabia como reagir, não sabia ser sorrir, se virar a cara, se ficar ali simplesmente a olhar para ele, e se sorrisse como sorrir?, um sorriso de felicidade?; um sorriso de conforto?; um sorriso leve?; um sorriso bondoso?; um sorriso triste?; um sorriso de saudade?, e se vira-se a cara como iria virar? Para a direita?; para a esquerda?; depressa?; suavemente?, e se ficasse ali a olhar para ele como deveria estar os seusolhos?, com lágrimas?; olhos felizes?; olhos carinhosos?; olhos  sorridentes?; parecem perguntas estúpidas mas naquele momento tudo aquilo passou na cabeça da rapariga. Mas como ela sabia que aquilo não era um sonho mas sim a realidade, a rapariga optou por um sorriso de saudade enquanto no seu pensamento dizia “eu amo-te, mas sei que não posso voltar atrás”…
a vida não é feita de seres prefeitos,
mas seres imperfeitos pode criar um sentimento perfeito,
nós já o fizemos, porquê que não o voltamos a fazer?

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